terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Poesia sem rima pra descontrair

O grito do silêncio
A multidão que me aguarda na solidão
O ódio, por não ter o que odiar
De tudo fiz, por vontade
E nenhum pensamento me pode mudar

A luz do Sol, amarelada,
invade a escuridão de cômodos aflitos
Tornando os móveis mortos, em móveis amarelos
Um livro em cima da cama
E uma cama cheia de suspiros
Reclamam as portas no meio da noite
pois a minha insônia
as rouba o descanso

A manhã que chega
Levando embora um sonho que não veio
E eu fico aqui
Com apenas um lápis e uma borracha
Tentando reescrever ou apagar minha vida inteira.

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