Olho pela janela e na consigo encontrar mais aquelas árvores, e no céu, não é todo dia que vejo aqueles pássaros. Porque hoje a água que consumo já não é tão limpa? Nem mesmo a comida que como é mais pura!
O lixo de meus pais e avós, o lixo dos meus antepassados, o meu lixo! Está aí, nas ruas e praças, mares, lagoas e rios. Matando meus peixes, matando suas plantas, matando nosso planeta, que hoje se banha em rios sujos e respira esse nosso ar cinzento.
Não pensamos em nossos descendentes quando estamos em nossas casas, desperdiçando a água que s banharia, ou mataria sua sede. Não pensamos nem no câncer suficiente para apagar cigarro! Porque pensaríamos então naquele ninho que foi cortado junto de sua árvore? Ou no peixe inútil que morreu na praia, pois não consegue respirar? Menos ainda, temos motivos para pensar nas florestas que somem a cada dia e nos novos tipos de lixo que inventamos.
Se na pensamos nas espécies que já fizemos desaparecer, será que conseguiríamos pensar em nós? Em nossos filhos e netos, bisnetos que ainda estão por vir. Pensemos por alguns minutos nos ser humano, que ao se “humanizar” deixou de pensar em si como parte do todo, deixou de pensar em si como um fio dessa imensa teia. E que hoje vê seu planeta em contagem regressiva, enquanto segue com sua vida humana e Patética: inventando, comprando, vendendo, consumindo, usando, gastando, poluindo, fabricando e jogando fora.
Correndo para o fim!
